Nos últimos dez conclaves, o tempo médio para definição do pontífice foi de 3,2 dias.

A fumaça preta que saiu da chaminé da Capela Sistina indicou que o primeiro dia de conclave terminou sem a escolha do novo papa da Igreja Católica. O resultado era esperado, já que nunca na história moderna um pontífice foi eleito logo na primeira votação.

As votações serão retomadas na manhã de quinta-feira (8).

Nos últimos dez conclaves, o tempo médio para definição do papa foi de 3,2 dias. Por outro lado, os dois últimos pontífices foram escolhidos já no segundo dia. Neste ano, o processo começou com atraso, o que pode alterar o ritmo da votação.

Enquanto isso, as apostas nas plataformas especializadas dispararam. No Polymarket, às 16h30 (horário de Brasília), os dez nomes mais cotados eram:

• Pietro Parolin: 30% das apostas;


• Luis Antonio Tagle: 20%;


• Matteo Zuppi: 10%;


• Pierbattista Pizzaballa: 9%;


• Péter Erdö: 7%;


• Peter Turkson: 7%;


• Jean-Marc Aveline: 4%;


• Robert Sarah: 3%;


• Mario Grech: 2%;


• Frindolin Ambongo Besungu: 2%.

Ainda que existam papáveis favoritos, o conclave é sempre imprevisível. Francisco, por exemplo, não liderava as apostas quando foi eleito.

Uma das diretrizes debatidas na última Congregação Geral é de que o novo papa deve seguir os passos de Francisco e ser um verdadeiro pontífice — construtor de pontes em um mundo marcado por guerras, divisões ideológicas e crises sociais.

Na última Congregação Geral na manhã de terça-feira (6), participaram 173 cardeais, sendo 130 eleitores. O encontro teve início com um momento de oração e seguiu com 26 intervenções, abordando temas como as reformas da Cúria, combate aos abusos, sinodalidade, ecumenismo, e o papel do papa como símbolo de paz, misericórdia e esperança.

Publicada em 17/05/2025