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Ataque cibernético compromete sistema financeiro e desvia milhões de contas no Banco Central

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Um ataque hacker realizado nesta terça-feira (1º) comprometeu parte da estrutura do sistema financeiro brasileiro, com desvio de valores que podem ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão, segundo informações preliminares. A ação criminosa teria explorado uma falha nos sistemas da C&M Software, empresa responsável por conectar instituições financeiras ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e ao ambiente de liquidação do Pix.


A invasão permitiu o acesso indevido às chamadas contas reserva, que são mantidas por instituições financeiras diretamente no Banco Central e utilizadas para liquidação interbancária. Pelo menos seis instituições foram afetadas, incluindo a BMP, Bradesco e Credsystem.


A BMP, uma das atingidas, esclareceu em nota que os recursos desviados não pertencem a clientes e que os saldos internos da instituição permanecem preservados. A empresa também afirmou que acionou os protocolos legais e operacionais, com garantias suficientes para cobrir os valores comprometidos.


Após a detecção do ataque, a C&M Software foi desconectada do ambiente do Banco Central por determinação da própria autoridade monetária. Em nota, o BC confirmou que foi notificado sobre o incidente e ordenou o bloqueio imediato do acesso das instituições à infraestrutura operada pela C&M.


O diretor comercial da C&M, Kamal Zogheib, declarou que a empresa foi alvo direto do ataque e que os criminosos utilizaram credenciais de clientes de forma indevida para tentar acessar os sistemas. Ele reforçou que os sistemas críticos da empresa seguem operacionais e que medidas de segurança já foram aplicadas.


Fontes próximas à investigação informaram que parte dos valores teria sido rapidamente convertida em criptomoedas, como Bitcoin e USDT, após transações suspeitas terem sido rastreadas por uma exchange. Ainda não há confirmação oficial sobre a quantia total desviada.


Apesar de algumas publicações apontarem para prejuízos na casa do bilhão, fontes ligadas ao caso ouvidas sob anonimato afirmam que os valores podem estar na faixa de centenas de milhões. A C&M atende cerca de 24 instituições de menor porte, que não possuem conexão própria com o sistema do Banco Central.


A Polícia Civil de São Paulo também acompanha o caso, ao lado do Banco Central e das instituições afetadas. Até o momento, não há registro de prejuízo financeiro direto a correntistas.


Fonte: Catve.com

Publicada em 02/07/2025