MÃE E FILHA MORREM AFOGADAS DURANTE PASSEIO EM CACHOEIRA DE QUATRO BARRAS
O cunhado e tio das vítimas, de 44 anos, também morreu no mesmo local nesta quarta-feira (21), também morreu. A ideia era fazer um passeio em família até a Cachoeira do Riva, em Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba (RMC), durante a tarde deste feriado de quarta-feira (21). O que ninguém sabia é que tudo iria acabar em tragédia. A família foi surpreendida por uma cabeça d’água que se formou na região que fica na Serra do Mar. Morreram afogadas Andrea Michalski, de 46 anos, e a filha dela, Ana Sophia Michalski, de 9. O cunhado de Andrea, identificado como Cid de Pádua, de 44 anos, também não resistiu. À Banda B, uma amiga da família relatou o que teria acontecido. “Três irmãs, o marido de uma delas e mais três crianças foram para a cachoeira passar o dia. Duas [mulheres] conseguiram atravessar com os meninos, mas, quando a Andreia foi tentar, a cabeça d’água veio e a prendeu na pedra”, descreveu. O cunhado de Andreia foi atravessar com Ana Sophia e os dois também foram arrastados por aproximadamente 500 metros, informou os bombeiros. O Corpo de Bombeiros conseguiu localizar os corpos e o IML (Instituto Médico Legal) fez o recolhimento. Luto Nas redes sociais, muito amigos diziam não acreditar que um passeio em família iria provocar uma perda tão grande. “Gostaria que alguém me avisasse que é engano, que eu confundi ou tive um pesadelo. (…) fiquei paralisado ao saber que essa menina do sorriso contagiante, das palavras doces, das grandes torcidas , das caminhadas, corridas e minha amiga , se foi… De uma forma inacreditável, uma verdadeira fatalidade, isso é estar na hora e lugar ” certo ou errado” , não posso saber sobre isso. DEUS sabe das coisas … Estou aqui de coração apertado e partido com sua partida tão precoce”, lamentava um amigo. Sinais de cabeça d’água A presença de folhas secas ou outros materiais flutuantes no rio é outro indício de que uma cabeça d’água possa estar a caminho, disse à BBC News Brasil o biólogo Fernando Tatagiba, chefe do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Segundo ele, normalmente é possível antever o fenômeno. Porém, como seus indícios são sutis e há pouco tempo para reagir, deve-se manter plena atenção durante a visita a esses locais. Tatagiba recomenda que, ao entrar no rio, o banhista localize pedras que lhe permitam marcar mentalmente o nível das águas. “Se perceber que a pedrinha ou o nível de referência sumiu, acompanhado de uma possível turbidez da água, tem que sair imediatamente de perto do rio, buscando um local mais elevado.”
FONTE:"BANDA B"
Publicada em 21/11/2024