NÃO VACINADOS TÊM 29 VEZES MAIS CHANCE DE INTERNAÇÃO POR COVID
Estudo do Centro de Controle de doenças dos EUA aponta, ainda, quem não foi imunizado tem 5 vezes mais chance de ser infectado O CDC (Centro de Controle de Doenças Infecciosas), dos Estados Unidos, divulgou, na noite da terça-feira, um estudo mostrando que as pessoas não-vacinadas têm 29 vezes mais chance de ser hospitalizado por causa da covid-19, na comparação com os imunizados. Além disso, que não se vacinou tem, ainda, cinco vezes mais probabilidade de ser infectado pelo novo coronavírus. A pesquisa se baseou em informações de novos casos e hospitalizações no condado de Los Angeles, na Califórnia, de 1º de maio até 25 de julho, e foram analisados infectados com 16 anos ou mais. “Os dados de infecção e taxa de hospitalização indicam que as vacinas autorizadas foram protetoras contra a infecção por SARS-CoV-2 e COVID-19 grave durante um período em que a transmissão da variante Delta estava aumentando”, escreveu a agência no estudo. Foram analisadas 43.127 infecções de residentes em Los Angeles e as hospitalizações por covid foram definidas como internações hospitalares ocorridas dentro de 14 dias após a infecção. Entre todos os residentes do condado, as taxas de hospitalização aumentaram “exponencialmente” entre as pessoas não vacinadas, totalmente vacinadas e parcialmente vacinadas, com as taxas mais altas entre as pessoas não vacinadas no final de junho, informou o CDC. Os Estados Unidos vêm apresentando elevação na taxa de novos casos e internações devido ao avanço da variante Delta e o alto número de pessoas que são anti-vacinas no país. Por lá, mesmo com campanhas e até oferta de 100 dólares (cerca de R$ 600) para quem se vacinar, o índice de pessoas totalmente imunizadas é de pouco mais de 51% da população norte-americana. Já com primeiras doses o índice chega a quase 61%. O CDC informou algumas limitações nos estudos, mas a conclusão de que a vacinação contra a covid-19 protege contra a doença grave em áreas com prevalência crescente da variante SARS-CoV-2 Delta). Além disso, indicou que os esforços para aumentar a cobertura de vacinação, em coordenação com outras estratégias de prevenção, são essenciais para prevenir hospitalizações e mortes relacionadas à doença. A vigilância contínua para caracterizar infecções pós-vacinação, hospitalizações e mortes será importante para monitorar a eficácia da vacina, principalmente após surgimento de novas variantes.
FONTE:"R7"
Publicada em 21/11/2024