A CGN conversou com os representantes do sindicato dos caminhoneiros autônomos, do Sindi combustíveis e do sindicato das empresas de transporte de carga. Especulações sobre uma possível paralização dos caminhoneiros tem circulado nas redes sociais nos últimos dias. A CGN entrou em contato com o presidente do Sintropar, Sindicado das Empresas de Transporte de Carga e Logística do Oeste do Paraná, Antônio Carlos Mufato Ruyz, para entender melhor sobre a possibilidade de greve. Segundo Antônio, há uma semana houve uma movimentação de caminhoneiros autônomos que disseram estar em estado de greve, esperando definições do Governo Federal sobre o preço do combustível para então decidir ou não pela paralisação. Por enquanto as especulações apontam que caso não haja mudanças, os caminhoneiros deverão entrar em greve a partir do dia 1º de novembro. Antônio comentou ainda que para o Sintropar, as paralizações são muito prejudiciais como um todo, sendo que eles acreditam que outras formas devem ser pensadas para que um movimento como esse não precisem acontecer. O presidente do Sintropar ressaltou que de fato os custos operacionais estão elevadíssimos e que a alta do diesel tem comprometido as operações. Para ele, uma das alternativas para evitar a paralização seria o repasse do reajuste que vem sendo feito e que hoje seria de no mínimo 27%. O que diz o Sindi Combustíveis A reportagem também conversou com o Diretor Regional do Sindi Combustíveis, Roberto Pelizzeti, que acredita não haver uma nova paralização como a ocorrida em 2018. Ele destacou que o problema atual não é apenas o preço do diesel ou do frete, mas sim a estruturação da própria categoria. Pelizzeti citou que em 2018 com o aumento da frota de caminhões, o tabelamento dos valores de fretes acabaram não sendo respeitados, o que tirou mercado de muitos caminhoneiros autônomos. Para ele, o diesel irá continuar subindo não havendo possibilidade de diminuição devido ao preço da exportação. Ainda assim, ele acredita que uma nova paralização não seria eficaz. Representante dos Caminhoneiros Autônomos na Região Oeste Para ter certeza da possibilidade de greve a partir do dia 1º de novembro, a CGN buscou o posicionamento oficial do representante dos Caminhoneiros Autônomos da Região Oeste do Paraná. Eder Pilatti que é caminhoneiro e vice-presidente do Sindicato, foi enfático ao dizer que não haverá greve, que não haverá qualquer tipo de paralisação por parte dos caminhoneiros. Pilatti disse que os boatos que surgiram sobre uma possível greve, não passam de “mentiras criadas por partidos políticos de esquerda que estão tentando utilizar os caminhoneiros como massa de manobra”. Ele ressaltou que os boatos levantados são apenas para desgastar a imagem do Governo Federal que não tem culpa pelo aumento do combustível. O vice-presidente disse ainda que grandes veículos de comunicação têm divulgado a falsa informação para criar pânico na população e desestabilizar o governo.
FONTE:"CGN".

Publicada em 21/11/2024