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PARANÁ: DEVIDO A SECA, AGRICULTURA JÁ SOMA MAIS DE R$ 16 BILHÕES EM PREJUÍZOS.



De acordo com o secretário, a crise afeta diversas culturas como soja, milho, feijão, batata, silagem, tabaco, além de também prejudicar os animais, Em um comunicado no fim de 2021, o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, informou que os prejuízos causados pela falta de chuvas, uma das piores crises hídricas do Paraná, além de intempéries climáticas, já causaram um prejuízo estimado em R$ 16,8 bilhões à agricultura paranaense. A La Niña ainda deverá ser fator preocupante em 2022; cerca de 144 cidades estão em estado de emergência. De acordo com o secretário, a crise afeta diversas culturas como soja, milho, feijão, batata, silagem, tabaco, além de também prejudicar os animais. "Nós estamos divulgando uma quebra de 37,8% na produção de soja. Era para colhermos mais de 21 milhões de toneladas, e já se perdeu quase oito milhões de tonadas. A safra deverá ficar próxima de 13 milhões de toneladas. Só até aqui, um prejuízo superior a 14,3 bilhões de reais." As perdas na safra do milho também foram significativas. De acordo com os dados divulgados, cerca de 1,7 milhão de toneladas foram perdidas, um prejuízo estimado em R$ 1,5 bilhão. Há também perda de 18% do feijão; cerca de 2,4 milhões de toneladas de silagem que não foram colhidas e prejudica o sistema de alimentação dos gados, o que afetou a produção de leite, com perdas estimadas em 200 milhões de litros; perda na produção de tabaco e fumo causados pela seca e granizo dos últimos meses. "Nas laranjas, nas pastagens de forma geral, hortaliças. Em tudo o que é verde. Isso é muito ruim e fez subtrair cerca de, pelo menos, 16,8 bilhões de reais da nossa economia, dinheiro que fará falta no fluxo de renda dos nossos agricultores", explica Norberto Ortigara. Ainda de acordo com o secretário, o Governo do Estado do Paraná reconheceu a situação de emergência econômica e já trabalha com planejamento para permitir que os agricultores façam renegociações junto aos fornecedores e aos bancos. "Estamos atentos junto com os municípios, que são mais de 144 que já decretaram, ou que estão em vias de decretar, a condição de emergência, para que possamos enfrentar as dificuldades de abastecimento de água para humanos, animais e para a produção." Efeito La Niña em 2022 O boletim da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (Noaa), a agência climática dos Estados Unidos, emitiu um prognóstico apontando que o efeito La Niña deverá permanecer até o início do outono no Hemisfério Sul. De acordo com o boletim publicado pela agência em novembro de 2021, a anomalia de temperatura na superfície do mar do Pacífico estava em um grau negativo. O esfriamento do oceano pacífico afeta, principalmente, a região Sul do País, causando a diminuição nos índices de chuva. Apesar do prognóstico, a previsão climática do Noaa indica que apenas o Rio Grande do Sul deverá ser mais afetado pela La Niña em 2022; Paraná e Santa Catarina devem ter chuvas dentro da média histórica.
FONTE:"Via Portal B / Jornal de Beltrão".


Publicada em 21/11/2024