PREÇO DOS ALIMENTOS ACELERA E LIGA ALERTA PARA INFLAÇÃO DE 2022.
No ano passado, segmento foi só o terceiro principal responsável pelo aumento de preços e teve índice abaixo do geral, A divulgação na quarta-feira (26) da prévia da inflação de janeiro, feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que a remarcação de preços dos alimentos é cada vez mais acelerada e põe em alerta os economistas para a inflação de 2022. No ano passado, a inflação acumulada de 10,06% mostrou como principais vilões os combustíveis e a energia elétrica. O grupo alimentação foi apenas o terceiro colocado, com 7,94%, resultado menor que o do ano anterior (14,09%), quando contribuiu com o maior impacto entre os segmentos pesquisados. O último levantamento do IPCA-15, que mediu os preços de 16 de dezembro a 15 de janeiro, mostrou que novamente a alimentação ficou acima do índice geral (0,97% contra 0,58%). Nos últimos dois meses do ano passado, o grupo ficou abaixo da inflação geral: 0,35% contra 0,78% em dezembro e 0,40% e 1,17% em novembro. Em seis meses de 2021, a alimentação ficou abaixo do índice geral. Em janeiro do ano passado, superou o total (com 1,53% contra 0,78%), mas já iniciava uma desaceleração que se manteve em vários meses seguintes. Em dezembro de 2020, o segmento teve elevação de 2,00% (diante de 1,06% do IPCA-15 do mês). Fique longe da cebola
A aceleração atual do preço de alimentos e bebidas pode ser vista por vários cortes. A alimentação no domicílio passou de 0,46% em dezembro para 1,03% em janeiro. Os maiores impactos vieram da cebola (17,09%), das frutas (7,10%), do café moído (6,50%) e das carnes (1,15%). As principais quedas ocorreram no preço cobrado pela batata-inglesa ((-9,20%), pelo arroz (-2,99%) e pelo leite longa vida (-1,70%). A alimentação fora do domicílio ficou 0,81% mais cara. Em dezembro, a elevação era de 0,08%. O lanche passou de queda de 3,47% para alta de 1,25% nessa mesma comparação.
FONTE:"R7".
Publicada em 21/11/2024