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ESQUEMA DEFLAGRADO PELA POLÍCIA FEDERAL DESCOBRE QUE 3.300 VIATURAS DO EXÉRCITO FORAM CLONADAS.



Ambiciosa rede de clonagem de veículos contou com a participação de mais de 95 servidores do Detran, e de dez mil veículos clonados, 3.300 eram do Exército. Ações como abatimento de automóveis e emplacamento ilegal também eram realizadas. A Operação Fiat Lux da Polícia Federal constatou um suposto esquema de clonagem de veículos no Detran envolvendo 95 servidores do órgão. Na investigação, foi descoberto que dez mil veículos foram clonados sendo 3.300 do Exército Brasileiro. No total, as fraudes geraram um prejuízo de R$ 500 milhões. "O veículo sai da fábrica e recebe um número de chassi, aí entra no banco de dados do Renavam [Registro Nacional de Veículos Automotores]. Contudo, quando o veículo é vendido, exportado, ou adquirido pelo Exército, por exemplo, a alimentação com dados ao Renavam é interrompida. Ou seja, os criminosos usam essa brecha para obter o número dos chassis e usam eles para 'esquentar' [legalizar] outros veículos, em alguns casos roubados", explicou o delegado da PF Elmer Coelho Vicenzi citado pela Folha de São Paulo. Dos 95 servidores, 85 eram do estado de São Paulo e o Detran de SP afirmou ter afastado todos os servidores. Além dos profissionais, também foram inativados 20 despachantes e suspensos os serviços de uma empresa responsável por realizar laudos de vistoria para o órgão, segundo a mídia. Ao todo, cinco pessoas foram presas até o momento e carros de luxo, dinheiro e documentos também foram apreendidos. A PF informou que o Exército ajudou a identificar as viaturas operacionais emplacadas indevidamente. De acordo com as investigações, os suspeitos ainda faziam o abatimento ilegal dos veículos — sendo a maioria caminhonetes — e os emplacavam indevidamente. Com isso, eles conseguiam abatimento entre R$ 30 mil e R$ 40 mil, vendendo em seguida os automóveis sem recolhimento de impostos. Sendo assim, os servidores poderão responder pelos crimes de inserção de dados falsos, financiamento fraudulento, lavagem de dinheiro e organização criminosa. De acordo com o jornal, a Operação Fiat Lux terá continuidade para determinar a suposta participação de cada um dos investigados no esquema.
FONTE:"NOVO CANTU".


Publicada em 21/11/2024