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PM QUE MATOU EX-MULHER FICOU TRÊS MESES SEM PORTE E RECEBEU ARMA APÓS REAVALIAÇÃO.



Ele recebeu arma pouco antes de matar a ex e tirar a própria vida. O comando da Polícia Militar falou que o policial militar que matou a ex-esposa e em sequência tirou a própria vida, ficou três meses sem o porte de arma por problemas psiquiátricos. Dyegho Henrique Almeida da Silva matou Franciele Cordeiro e Silva, no final da tarde de terça-feira (13), na rua Francisco Nunes, no bairro Rebouças, em Curitiba. Após os disparos, ele se trancou dentro do Citroën C3 de cor branca com o corpo da vítima. Equipes policiais isolaram o local tentando negociar sua rendição até por volta das 21h15, quando o atirador tirou a própria vida com um tiro. A polícia disse para a equipe de reportagem durante entrevista coletiva que Dyegho ficou três meses sem o porte de arma e um mês afastado da polícia. Ele recebeu a arma de volta no dia da ocorrência, apenas alguns minutos antes de ter assassinado a ex-mulher. Os policiais ainda falaram que Franciele chegou a ir na delegacia da Polícia Militar para perguntar como ele estava e realizar uma denúncia, momento em que ela foi orientada a realizar o boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher. A medida protetiva chegou a ser expedida no domingo (11), quando a vítima foi até a Polícia Civil, mas nem ela mesmo teve o conhecimento dessa medida protetiva, sendo que na terça-feira (13), foi novamente na Delegacia da PM, fazer outras reclamações sobre o ex-marido. Enquanto ela estava realizando essa nova queixa, Dyegho estava na delegacia pegando a arma de fogo novamente, após passar pelos teste psiquiátricos da Polícia Militar, depois de três meses sem o porte de arma. As ações aconteceram quase que simultaneamente, entre as 15h e as 16h30, momento em que os dois deixaram o local e aproximadamente 15 minutos depois, Dyegho encontra o carro de Franciele na rua e efetua os disparos. Os policiais disseram que a todo momento que procuravam avançar na direção do carro, ele apresentava comportamento agressivo e apontava a arma na cabeça da vítima. No primeiro momento as equipes não sabiam que se tratavam de um policial, depois que chegaram outras esquipes, o Soldado Almeida foi reconhecido pelos colegas.


FONTE:"CATVE.COM".


Publicada em 21/11/2024