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ANVISA PROÍBE TODAS AS POMADAS PARA MODELAR E TRANÇAR CABELOS



O uso desses produtos tem causado perda temporária da visão, forte ardência nos olhos e outros sintomas


 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu todas as pomadas para modelar e trançar cabelos. Nenhum lote de qualquer um desses produtos deve ser comercializado e nem utilizado por consumidores e profissionais do ramo da beleza, pois o produto pode trazer risco também à quem aplica, essas ações precisam ser mantidas enquanto a medida estiver em vigor.


Cuidado:


Mesmo quem já tinha ou comprou recentemente, deve evitar o uso do produto. Se houve o uso recente da pomada, lave o cabelo com cuidado, evitando contato com os olhos, caso haja, lavar imediatamente com bastante água.


Ainda não existe determinação de recolhimento de todos os produtos no momento, mas ele deve ficar separado e não deve ser exposto ao consumo ou uso.


Aos profissionais da saúde que realizar atendimento decorrente do uso da pomada, devem notificar a agência por meio do endereço https://pesquisa.anvisa.gov.br/index.php/368782?lang=pt-BR.


A decisão foi tomada após a avaliação de risco feita pela Anvisa, devido aos efeitos graves que a pomada causa no consumidor. As Vigilâncias Sanitárias locais devem adotar as medidas necessárias para que esses produtos não circulem.


O uso do produto tem causado diversos casos como: perda temporária da visão, forte ardência nos olhos, lacrimejamento intenso, coceira, vermelhidão, inchaço ocular e dor de cabeça. Segundo as informações, os eventos ocorreram, principalmente, com pessoas que tomaram banhos de mar, piscina ou mesmo de chuva após terem feito uso dos produtos.


A Anvisa e os órgãos estaduais e municipais de vigilância sanitária seguem investigando os casos, os produtos associados e as empresas fabricantes.


A Agência continuará publicando medidas preventivas específicas para determinadas empresas e produtos, à medida que a investigação fornecer mais evidências.


A avaliação de risco feita pela Anvisa, em conjunto com o Ministério da Saúde e as Vigilâncias Sanitárias locais, indica que, diante do número de ocorrências, da distribuição geográfica e da diversidade de marcas envolvidas, a medida mais segura é interditar esses produtos até que todas as providências possíveis sejam adotadas para evitar novos eventos indesejáveis.


 


 


Com informações Anvisa/Catve.com


Publicada em 21/11/2024