Um ato de amor
O HUOP tem se destacado na captação de órgão nos últimos anos, sendo serviço de referência para o acolhimento e acompanhamento familiar durante este momento doloroso.
Em 2022, a Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) encerrou o ano com mais de 70% na captação de órgãos.
As pessoas que perdem um ente querido recebem todo o suporte psicoemocional dos profissionais do HUOP e em 2023, o foco é proporcionar cada vez mais ajuda e a captação de potenciais doadores de órgãos, se você tem vontade de fazer o bem, informe sua família e as pessoas mais próximas.
Como ser um doador de órgãos no Brasil
Para ser um doador, basta conversar com sua família sobre o seu desejo. No Brasil, a doação de órgãos só será feita após a autorização familiar. Há dois tipos de doador: o primeiro é o doador vivo. Pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só serão doadores com autorização judicial.
O segundo tipo é o doador falecido. São pacientes com diagnóstico de morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado, e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.