Golpistas desviam milhões de reais do auxílio emergencial A maior operação contra fraudes ao auxílio emergencial teve a participação de 152 policiais federais Nesta quinta-feira (10.dez), a Polícia Federal deflagrou a Operação Segunda Parcela, com ações em quatorze Estados da Federação. Trata-se da maior operação no combate às fraudes ao Auxílio Emergencial. Ao todo foram, quarenta e dois mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão e treze de sequestro de bens foram cumpridos nos estados, entre eles São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Santa Catarina. A Justiça Federal bloqueou R$ 650 mil em diversas contas que receberam benefícios fraudados, mas ainda não se sabe o tamanho do prejuízo com as fraudes. As organizações criminosas aplicavam o golpe sem sacar o dinheiro. Primeiro, eles se cadastram em gerenciadoras de pagamento, para emitir boletos. Em seguida, com informações de dentro dos órgãos públicos, eles identificam as pessoas com direito ao auxílio emergencial e com o dinheiro parado na conta. Os bandidos utilizam os boletos emitidos ilegalmente, pelo aplicativo da Caixa Econômica, para roubar o dinheiro. "Nós fazemos o cruzamento de dados e assim conseguimos identificar as verdadeiras organizações que estão por trás desses saques. É claro, não começou hoje essa fraude. Esses mesmos grupos vieram de fraudes no PIS, em seguro desemprego e assim por diante", afirma Alberto Neto, Delegado de Crimes Fazendários. Para identificar os fraudadores, foi criado um banco de dados com todos os pagamentos do auxílio emergencial "Nós conseguimos inabilitar e não permitir o pagamento de mais de 3 milhões e 800 mil benefícios que seriam irregularmente pagos se isso for multiplicado por apenas uma parcela de 600 reais, dá mais de 2 bilhões e 300 milhões de reais que deixaram de sair indevidamente dos cofres públicos e acabariam, mesmo com a atuação policial, não sendo recuperados", sinaliza Cléo Mazzotti, Delegado da Polícia Federal.
FONTE:"SBT"

Publicada em 21/11/2024