Unidades de Saúde estão sobrecarregadas.

As unidades de pronto atendimento de Toledo, a UPA e o Mini Hospital estão enfrentando uma sobrecarga de pacientes, principalmente com sintomas suspeitos de dengue. O número de casos aumentou em 36,84%, de acordo com o último boletim, totalizando 52 casos confirmados da doença. Há 77 notificações que estão sob investigação e extraoficialmente, segundo a coordenadora do setor de combate às endemias, há uma escalada considerável de mais casos suspeitos. Outro fator que merece atenção é que a doença tem se manifestado com sintomas mais graves.

Ontem o comitê da dengue que reúne representantes de várias secretarias municipais definiu ações urgentes para combater a doença. A situação é preocupante em Toledo. Para se ter ideia do índice de infestação, a cada três casas visitadas pelos agentes de endemias em duas há larvas do mosquito Aedes aegypti.

A preocupação se intensificou após a divulgação do último LIRAa, o Levantamento Rápido que vistoriou 2 mil imóveis na semana passada e identificou índice de infestação de 4,3% na cidade, muito acima do recomendado pelos Órgãos Nacionais e Internacionais de Saúde que é de 1% e 79,16% acima do levantamento anterior onde o índice foi de 2,4%.

O mês de abril do ano passado fechou com quase dois mil casos confirmados de dengue, o que acende outro alerta de que é preciso cuidar, pois o período é endêmico, há municípios próximos em situação de epidemia.

Toledo ainda não caso confirmado de chikungunya, mas um está em investigação. Paralelo as ações de conscientização, o setor de endemias tem enrijecido a fiscalização e multas estão sendo aplicadas. De janeiro a março, 103 imóveis foram multados. Os valores variam de R$ 282,00 a R$ 1981,00. Se o proprietário do local for reincidente pode chegar a R$ 4 mil.

JC1

Publicada em 21/11/2024