Polícia prende suspeito de matar trio a tiros e atear fogo em carro onde corpos foram encontrados carbonizados no PR.
O suspeito de matar um homem e duas mulheres a tiros e de atear fogo no carro onde o trio estava foi preso nesta sexta-feira (27) em Laranjeiras do Sul, na região central do Paraná.
O veículo com os três corpos carbonizados foi encontrado no último sábado (21) por funcionários que chegavam no local para trabalhar, em uma estrada rural do município. Ao lado dos veículos havia seis estojos de pistola calibre 380 – todos usados, segundo a Polícia Militar.
Segundo o delegado Marcelo Trevizan, da Polícia Civil, o crime foi cometido na noite anterior ao encontro dos corpos.
A identidade do suspeito não foi revelada. O g1 tenta identificar a defesa dele.
As vítimas são de Pato Branco, no sudoeste do Paraná.
O delegado afirma haver indícios de quem são as vítimas devido aos relatos de desaparecimento, mas aguarda o resultado do exame de DNA, porque os corpos foram encontrados em estado avançado de carbonização.
"Pelo que se apurou, os três tinham envolvimento com o tráfico de drogas e foram atraídos até esta cidade [Laranjeiras do Sul] sob o falso pretexto de realizar uma compra e venda de substâncias ilícitas. A real intenção, contudo, era matar a vítima do sexo masculino, por dívidas no exercício deste tipo de atividade ilegal", explica o delegado Trevizan.
Também de acordo com o delegado, as investigações indicam que o suspeito encontrou o trio na estrada rural, como combinado, e embarcou no veículo das vítimas.
Após andarem alguns metros de carro, de acordo com as investigações, o suspeito teria matado as vítimas a tiros, incendiando o veículo, e fugindo.
A Polícia Civil identificou o suspeito e foram expedidos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão em endereços ligados ao homem.
"Cumpridos os mandados, verificou-se nas diligências que esse mesmo indivíduo vinha traficando drogas em nossa cidade, sendo ele também preso em flagrante por tráfico de drogas. Foi localizada uma caderneta com a contabilidade da atividade ilícita e uma razoável quantidade de cocaína [nos endereços do homem]", diz Trevizan.