tmtvonline@gmail.com Marola: (46) 99917-0902 Magdiel: (46) 99938-5514

Imagens fortes! Câmeras registram momento em que delegado mata esposa e enteada, em Curitiba



Maritza foi atingida por sete disparos na sequência, e a filha dela, Ana, por seis. Erik continua preso desde o crime.


Câmeras de segurança instaladas na casa do delegado da Polícia Civil Erik Wermelinger Busetti registraram todo o crime cometido por ele contra a esposa e a enteada. A escrivã Maritza Guimarães de Souza, de 41 anos, e a filha dela, Ana Carolina de Souza Holtz, de 16, foram mortas a tiros no dia 4 de março de 2020, no bairro Atuba, em Curitiba.


O crime aconteceu na casa onde a família morava, na Av. Marechal Mascarenhas de Moraes. A casa possuía diversas câmeras, instaladas em vários pontos, como quartos, sala, cozinha, e todas elas registraram momentos antes e depois do assassinato.


Através das imagens, é possível ver que uma discussão entre o casal começa, por volta das 21h. Os dois continuam discutindo até por volta de 00h, quando Maritza pega a bolsa e desce a escada como se estivesse saindo de casa.




Em um dos quartos está uma filha do casal, de 9 anos, que dorme. No outro quarto está Ana, a enteada de Erik, que mexe no computador. O delegado vem, bate à porta do quarto de Ana que, ao atender, é agredida com socos, chutes e tapas. 


Ao ouvir os gritos da filha, Maritza volta para ver o que está acontecendo e tenta defender Ana das agressões. Outra câmera registra o momento em que Erik, então, dispara várias vezes contra as duas, que morreram abraçadas no chão. 



As imagens são fortes e a reportagem da Banda B optou por acelerá-las e cortá-las no momento em que mãe e filha levam os tiros. Veja o vídeo:



Poupou a filha


Segundo as investigações, foram ouvidos pelo menos treze tiros. Maritza foi atingida por sete disparos na sequência, e Ana por seis. As imagens ainda registram os últimos momentos de vida de mãe e filha, enquanto Erik anda de um lado para o outro da casa, mexendo ao telefone. 


O delegado poupou a filha, que ainda continuou no quarto após os disparos. Ele foi até a cozinha, tirou todas as munições da arma, e depois saiu de casa. Ele voltou duas vezes.


Antes de sair mais uma vez, Erik foi até o quarto da filha e a retirou de lá. No colo do pai, a criança passa pela mãe e a irmã, que estavam mortas no chão, bem ao lado.


Delegado preso


Erik Wermelinger Busetti foi preso em flagrante ao admitir o crime para dois policiais militares. Já ao ser interrogado, Erik, que trabalhava no Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), ficou em silêncio. 


O delegado continua detido no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), há 3 anos, 9 meses e 2 dias. Em outubro de 2020, a Justiça determinou que ele vá a júri popular, que está marcado para 13, 14 e 15 de maio de 2024.


À Banda B, o advogado Cláudio Dalledone Jr., que faz a defesa de Erik, disse que o processo irá explicar o que aconteceu naquela noite. Mas não entrou em detalhes.


“Mais do que olhar a chuva, é importante explicar como a nuvem se formou. E a defesa irá justificar o porquê do desencadeamento daquela tragédia” disse Dalledone.


A reportagem também procurou a advogada Louise Mattar Assad, assistende de acusação. Aguardamos retorno.



Fonte: Banda B





Publicada em 21/11/2024