Diligenciamos para efetuar a oitiva deste enteado, segundo envolvido no crime. Tomando conhecimento de que estávamos a procura dele, ele foi à delegacia, acompanhado de um advogado, ouvido, interrogado e confessou. Ele afirmou que teria efetuado golpes com faca na vítima, enquanto o padrasto assistia a cena. Na sequência, por volta das 20 horas, eles [enteado e padrasto] resolveram colocar a vítima em uma mala.
Iane Cardoso, delegada.
Conforme apurado, a mulher foi golpeada com facadas. Horas depois o corpo foi colocado em uma mala e os suspeitos empreenderam fuga até Curitiba. A delegada explicou que Felicetti pediu demissão do emprego para poder seguir até a capital.
Localizamos o endereço onde ele trabalhava. Em contato com a empregadora, ela falou que, no dia 14, Otávio não foi trabalhar e não costumava fazer isso. No entanto, ele também pediu demissão e não ofereceu uma justificativa. A partir disso, ele passou a ser o principal suspeito, porque, além da demissão, ele também deixou a residência. Entregou as chaves do imóvel ao proprietário e não foi mais localizado.
Iane Cardoso, delegada.
Após a localização do corpo, o imóvel onde morava Otávio sofreu perícia e vestígios de um possível crime foram encontrados.
Havia sangue e uma faca foi encontrada no local. Tudo foi devidamente apreendido, o local foi periciado. Então, continuamos as diligências. Verificamos imagens e vimos Otávio puxando uma mala, que possuía as mesmas características da mala onde o corpo foi encontrado.
Iane Cardoso, delegada.
Sobre o crime
A vítima estava desaparecida desde o dia 13 de dezembro de 2023. Após diligências, o corpo da mulher foi encontrado no dia 18, em uma mala em um terreno baldio, em Foz do Iguaçu.
Ela estava desaparecida desde o dia 13 de dezembro, quando foi encontrar um cliente para realizar programas sexuais. Diante dessa informação, identificamos o homem e ele se tornou o principal suspeito. Nas diligências concluímos que havia um segundo envolvido no crime e identificamos que seria o enteado do primeiro suspeito.
Iane Cardoso, delegada.
A PCPR segue investigando o caso a fim de esclarecer os fatos e aguarda laudos complementares.
Veja as imagens que mostram o crime, abaixo:
Fonte: Banda B