Em 2017, Agrevil foi condenado a 20 anos pelo assassinato, que chegou a confessar. Posteriormente, ele passou a cumprir a pena em regime semiaberto com a utilização de tornozeleira eletrônica.
Segundo o delegado Igor Felipe Rodrigues, responsável pelo caso, o homem teve a prisão preventiva decretada novamente depois que descumpriu condições obrigatórias que o autorizavam a cumprir a pena com a tornozeleira.
Tio guardou partes que mutilou do corpo da jovem
Quando confessou o assassinato à polícia, Agrevil afirmou que chegou a guardar as partes que mutilou do corpo da jovem, mas depois decidiu jogá-las no rio que passa nas proximidades.
A brutalidade do crime revoltou os moradores da cidade de Cerro Azul, na época com cerca de 16 mil habitantes.
Inicialmente, houve a suspeita de o caso ser um latrocínio, porque R$ 200 e o celular da vítima haviam sido levados.
O tio afirmou que encontrou o corpo da jovem mutilado no quintal da casa onde moravam.
Porém, ele assumiu a autoria depois de ser confrontado com imagens de câmeras de segurança, que registraram o crime e as tentativas de limpar a cena e esconder as provas.
Durante as investigações, a faca usada no crime foi encontrada e recolhida pelos policiais, assim como a roupa usada pelo homem no dia do crime.
Jovem morava com o assassino e iria casar
Na época, Janaína de Fátima Matos morava com o assassino e com a esposa dele. Ela estava noiva e foi assassinada dias antes de casar, segundo a polícia.
A jovem trabalhava junto com o noivo em uma loja de móveis da cidade.
Fonte: g1