Em uma das mensagens, os colegas citam a escravidão, fazendo uma analogia com a própria condição econômica:
“Lugar de preto é na senzala e não perto do senhor do engenho”.
Em outra, eles ameaçam:
“Amanhã leva porrada na cara”.
Por fim, a suástica nazista ainda foi desenhada no caderno do estudante.
Defesa
O advogado que representa a família, Igor José Ogar, afirmou que seis estudantes estariam envolvidos no caso.
“É um caso muito grave, que causou enorme abalo a esse adolescente e também a seus familiares e amigos. Entre as circunstâncias que lhe foram prejudiciais, existem muitas que afetaram sua dignidade e honra de modo reiterado e contumaz”, afirmou.
O caso aconteceu no Colégio Positivo, que, segundo o advogado, vem prestando todo auxílio à família da vítima.
“Nós, da equipe interna de investigação defensiva da banca do escritório, também atuaremos para elucidar todos os fatos e circunstâncias, sendo o objetivo responsabilizar todas essas práticas perpetradas e trazer a todos uma sociedade de igualdade e respeitosa a todos”, concluiu.
Colégio
Procurado, o Colégio Positivo afirmou que repudia e não tolera qualquer ato de desrespeito, preconceito e discriminação.
“Para evitar e tratar qualquer atitude não condizente com nossos valores, mantemos canais de comunicação específicos a serviço da comunidade escolar. Após a denúncia, iniciamos imediatamente a apuração dos fatos, visando resguardar a segurança de todos. Informamos que o colégio promove ações de conscientização e de combate ao bullying, inclusive sobre o tema racismo, disponibilizando um Canal Aberto para denúncias por meio de telefone, site e WhatsApp”, disse.
Fonte: Banda B