A Defesa Civil de Gramado entrou em contato com os moradores sobre a necessidade de evacuação da área. O bairro Piratini tem quatro ruas evacuadas e está listado como ponto de monitoramento permanente pela prefeitura.
Karen Pinheiro, empreendedora de marketing digital, acolheu em casa o pai, de 58 anos, e a mãe, de 63 anos, que moram na rua que desmoronou em Gramado. Eles saíram de carro por um trecho não atingido pela rachadura assim que receberam a determinação da Defesa Civil municipal. Karen vive em outra residência perto dali.
“A casa foi construída em 2008 e morei até 2015 ali. Jamais imaginávamos passar por isso, nem quando vimos a previsão de chuvas, que poderia ter enchentes e tudo mais. Nunca pensamos que Gramado seria atingida dessa forma”, afirma.
Karen fotografou dia após dia o crescimento da fissura na rua da casa dos pais. No dia 2 de maio, segundo ela, surgiu uma primeira rachadura no asfalto, que foi crescendo até domingo (12), quando parte do asfalto cedeu e desceu.
“Antes que pare de chover e o solo pare de se mover, não sabemos o que vai ser feito na rua, se será possível consertar ou acessar a via. Muitas casas já cederam na rua abaixo da nossa.”
A empreendedora diz ainda que os pais estão preocupados se conseguirão voltar à casa para resgatar o que ficou para trás.