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Cresce número de mortes nas estradas federais do Paraná e PRF alerta para acidentes com mais riscos



Os acidentes de trânsito são um problema de saúde pública, causando grande pressão sobre o sistema de saúde pública e sobre a economia.


O número de mortes nas estradas federais do Paraná cresceu 7% nos primeiros quatro meses do ano, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (15) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). O estado teve 182 mortes em 2024, 12 a mais se comparado ao mesmo período do ano passado.



De acordo com o levantamento, apesar de ser a 6ª maior causa de acidentes, a colisão frontal segue sendo o principal indicativo de mortes no estado. Foram 56 mortes em 2024, contra 50 em 2023. A gravidade é confirmada pelo número de acidentes, que caiu de 151 para 137.


“Embora ocupe a sétima posição no ranking de quantidade, a energia envolvida neste tipo de acidente causa mais deformação nos veículos e, consequentemente, nos seus ocupantes. Existem dois fatores intimamente relacionados às colisões frontais: excesso de velocidade e ultrapassagens indevidas”, cita a PRF.


A saída de pista, acidente geralmente causado pelo excesso de velocidade, com a perda de controle do veículo, está em segundo lugar na relação com mortes no Paraná – com 34 óbitos – seguida de pelo atropelamento de pedestre – com 28 óbitos.


Fiscalização


O esforço para diminuir os números é refletido nos números de flagrantes de infrações: 56.211 motoristas foram flagrados circulando acima da velocidade permitida de janeiro a abril e outros 6.808 foram flagrados realizando ultrapassagens proibidas. Nos flagrantes de velocidade, o aumento passa de 10%.


“Os acidentes de trânsito são um problema de saúde pública, causando grande pressão sobre o sistema de saúde pública e sobre a economia. Dados da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, apontaram que as internações decorrentes de acidentes de trânsito custaram ao Paraná, em 2022 e 2023, 36 milhões de reais. Na metade de abril deste ano, a Prefeitura de Curitiba relacionou os acidentes de trânsito como causa para o aumento de pressão sobre os hospitais da rede pública do município, sendo necessária a abertura de novos leitos hospitalares”, lembra o órgão.


Fonte: Banda B 



Publicada em 21/11/2024