Além de abusar sexualmente, pastor também extorquia financeiramente as vítimas. Nesses casos, o suspeito agia da mesma forma, com ameaças de que algum parente iria morrer ou ficar inválido, e persuadia os fieis a realizarem “doações generosas” em dinheiro para a igreja.
Outra vítima manteve relações sexuais e bancou viagens do pastor. Conforme a investigação, uma mulher foi abusada pelo religioso e teve que arcar com as custas de uma viagem dele para o Rio de Janeiro, além de ter emprestado uma chácara para ele realizar supostas orgias com outros membros da igreja.
Pastora, de 58 anos, foi presa como cúmplice nos atos criminosos. Segundo a polícia, ela seria cúmplice e teria auxiliado nas “ameaças de castigo celestial”, além de também participar dos abusos.
Pastores vão responder pelos crimes de violação sexual mediante fraude e extorsão. Se forem condenados, as penas podem chegar a 17 anos de reclusão.
Como o pastor e a pastora não tiveram as identidades reveladas, não foi possível localizar suas defesas para pedir posicionamento. O espaço fica aberto para manifestações.
Fonte: Banda B