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Manifestantes invadem Assembleia e votação do projeto que terceiriza a gestão das escolas estaduais do Paraná




Segundo informações da APP-Sindicato, dois manifestantes sofreram ferimentos leves.


Os manifestantes que marchavam contra o projeto que terceiriza a gestão das escolas estaduais do Paraná invadiram a sede da Assembleia Legislativa, no Centro Cívico por volta das 14h30 desta segunda (3). A votação da proposta estava marcada para hoje no plenário da Casa, mas foi suspensa presencialmente e remarcada de forma remota para as 17 horas. O clima é tenso. O Batalhão da Polícia de Choque cerca o local. Segundo informações da APP-Sindicato, dois manifestantes sofreram ferimentos leves.


Forma remota


O presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSD) anunciou às 15h06 a suspensão temporária da sessão plenária. “Informo aos senhores deputados, que em função da invasão da Assembleia, estou suspendendo a sessão temporariamente”, declarou em Plenário. Logo em seguida, a Mesa Executiva se reuniu com os parlamentares e ficou decidido em conjunto que a votação ocorrerá em sessões remotas e os deputados poderão participar das votações em suas residências. O sistema remoto já foi utilizado durante a pandemia e está previsto no Regimento Interno a Assembleia.


O projeto


A secretaria de Estado de Educação alega que o programa Parceiro da Escola, apontado como motivo da greve, foi concebido justamente para apoiar os diretores. “Como o nome informa, ele prevê uma parceria. Ele tem o objetivo de permitir que os diretores se dediquem apenas às atividades pedagógicas para promover um aprendizado ainda maior dos estudantes da rede”, diz nota da Secretaria.


Para a APP-Sindicato, no entanto, a proposta “representa a privatização e o fim da escola pública”. Algumas das consequências, verificadas em duas escolas que já foram privatizadas, a Anibal Khury Neto de Curitiba e Anita Canet de São José dos Pinhais, são que professores PSS terão seus contratos rescindidos e perderão o emprego. Além disso, ainda de acordo com a APP, os novos professores contratados pela CLT poderão ser demitidos a qualquer momento, pelos mais diversos motivos.


Fonte: Bem Paraná







Publicada em 21/11/2024