Brutalidade: vídeo mostra empresário espancando esposa na frente de filha de 3 anos
Erwin Goering Junior, de 52 anos, diretor comercial de uma construtora de hotéis e loteamentos residenciais, foi proibido pela Justiça de se aproximar da ex-esposa, uma médica de 47 anos, após agredi-la com chutes e esganá-la na frente da filha de 3 anos do casal.
Uma câmera de segurança registrou o flagrante de violência doméstica, ocorrido em 24 de junho, na cozinha do apartamento onde ambos moravam, no Campo Belo, zona sul de São Paulo.
As imagens mostram uma discussão, a princípio verbal, entre Erwin e a vítima. No registro, o homem chega a afirmar, mostrando o braço, que havia sido agredido pela mulher, com quem ficou casado por 17 anos. Exaltado, em um dos momentos da discussão ele insinua que a vítima teria o traído e nega ter sido infiel com ela. A briga é testemunhada pela filha de 3 anos.
“Pega suas coisas e vai embora, para de tomar o meu dinheiro, não fica aqui por interesse. Metade disso é seu. Pega essa sua metade e enfia no meio do c***. Sai da minha vida, desgraçada”, disse o empresário. A mulher também se exalta, diante da violência verbal, até que chama Erwin de “filhinho”, o que deixa o diretor irado.
Ele se aproxima da vítima, com o dedo em riste. “Fala direito comigo, senão você vai tomar porrada no meio da sua cara”. Quando a mulher levanta a voz, ele a agarra pelo pescoço, com as duas mãos, ao ponto de erguê-la. Enquanto fala “não grita comigo”, ele a joga no chão, onde acerta ainda um forte chute na esposa.
A vítima se levanta e Erwin a desafia a gritar de novo. Quando a mulher inicia uma fala, para chamá-lo novamente de filhinho, ela é bruscamente interrompida, com mais um enforcamento, seguido de um forte chute. Ela permanece no chão.
A discussão segue por alguns minutos, até que o vídeo termina. Caso de polícia A médica registrou um boletim de ocorrência cinco dias depois, por meio da Delegacia da Mulher Online. Em seu relato, ela afirma que o diretor a expulsou do apartamento, junto com a mãe dela, que também morava no local.
Por medo de ser rejeitada pelos filhos adolescentes, de 14 e 17 anos, segue a vítima, ela não havia pedido uma medida protetiva contra Erwin em janeiro, quando registrou outro boletim de ocorrência. No documento, afirma ter sido agredida pelo marido.
Fonte: Metrópoles
Publicada em 21/11/2024