Há 178 anos, em 23 de setembro de 1846, o planeta Netuno foi descoberto, marcando um momento histórico na astronomia. A descoberta, resultado de cálculos matemáticos precisos, surgiu após astrônomos observarem anomalias na órbita de Urano, que sugeriam a presença de um corpo celeste desconhecido influenciando seu movimento.
Netuno, o oitavo planeta do Sistema Solar, não é visível a olho nu da Terra, estando a uma distância de aproximadamente 4,5 bilhões de quilômetros. Sua descoberta foi possível graças ao trabalho independente de dois astrônomos: o britânico John Couch Adams e o francês Urbain Le Verrier. Ambos realizaram cálculos que previam a localização do planeta, e, em 23 de setembro de 1846, o astrônomo Johann Galle, em Berlim, observou o planeta exatamente onde Le Verrier havia previsto.
A descoberta de Netuno gerou controvérsias, com disputas entre franceses e britânicos sobre quem deveria receber o crédito. No final, Adams e Le Verrier foram reconhecidos como co-descobridores, e o planeta foi nomeado Netuno, em homenagem ao deus romano dos mares.
Netuno foi visitado apenas uma vez por uma sonda espacial, a Voyager 2, em 1989, que revelou detalhes fascinantes sobre o planeta. Sua atmosfera é composta principalmente de hidrogênio e hélio, além de metano, que confere a cor azul característica. O interior do planeta é composto de gelo e rochas.
Hoje, Netuno continua sendo um símbolo da capacidade humana de explorar o cosmos através da matemática, avançando nosso conhecimento sobre o universo.
Fonte: Catve.com