Preso acusado de matar e esquartejar homem encontrado no lago de Itaipu
Cleiton Eugênio Vaz da Silva, de 33 anos, era morador de Foz do Iguaçu e ficou desaparecido cinco dias.
Homem é preso por mutilar, apedrejar e matar Cleiton Eugênio da Silva em Foz do Iguaçu. O crime aconteceu no dia 9 de outubro, mas o corpo de Claiton foi encontrado em estado de decomposição no Lago de Itaipu, na margem paraguaia.
As investigações da Polícia Civil do Paraná (PCPR) iniciaram-se no dia 10/10, após o registro do boletim de ocorrência pelos familiares de Cleiton. Com a localização do corpo, a equipe da Delegacia de Homicídios intensificou as diligências e conseguiu identificar o local do crime: um box no condomínio Oeste Paraná Clube.
A análise de imagens das câmeras de segurança revelaram uma sequência de eventos que culminaram com o desaparecimento e morte de Cleiton. A vítima foi vista pela, última vez, seguindo em direção ao box do suspeito. Câmeras de vigilância foram Intencionalmente desligadas. A caminhonete da vitima foi observada estacionada na garagem ao lado do box do suspeito .
Diante do desaparecimento, a família de Cleiton, ainda em data de 10/10, chegou a procurar por ele e o suspeito alegou que Cleiton teria saído no dia 09/10 e não avisou para onde. Após os familiares deixarem o local, as câmeras continuaram sendo manipuladas, com frequentes desligamentos e ligamentos. O autor foi flagrado agindo de forma suspeita, alterando também a posição das câmeras e movimentando objetos no local em data de 10/10.
Diante das suspeitas, perícia criminal foi realizada na área externa ao Box do investigado, onde sujidades de sangue foram localizadas.
No decorrer das investigações, foram apreendidos um carro e uma lancha, que havia sido removida do local pelo autor e outro indivíduo, objetos estes identificados como elementos cruciais para a investigação e que foram submetidos a perícia.
Com base nas imagens das câmeras de segurança, nos exames periciais, nos depoimentos de testemunhas e em outros elementos informativos , a autoridade policial representou pela prisão preventiva do homem de 40 anos e por mandado de busca e apreensão em sua residência, que foram decretados pela Justiça e cumpridos em data de ontem.
Quando do interrogatório, investigado se reservou ao direito de permanecer em silêncio.
Equipes da PCPR e Policia Científica, ato contínuo, estiveram na residência do suspeito nesta semana, para realizar uma perícia minuciosa, visando coletar provas. No imóvel, os peritos encontraram vestígios de sangue em diversas superfícies.
Após a prisão, ele foi encaminhado à Cadeia Pública, onde seguirá à disposição da justiça.
Publicada em 21/11/2024