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PESCA PREDATÓRIA CONTINUA PROIBIDA MESMO COM FIM DA PIRACEMA, ALERTA COMANDANTE DA POLÍCIA AMBIENTAL



Nos últimos meses, várias pessoas foram presas praticando a pesca ilegal na região de Chopinzinho. O período da piracema (reprodução dos peixes) se encerra no dia 28 de fevereiro. Porém, ao contrário do que muita gente pense, depois dessa data também é proibida a pesca de maneira predatória. Ou seja, fazendo uso de redes, tarrafas e outros apetrechos. A informação foi prestada pelo comandante da 4ª Companhia de Polícia Ambiental de Guarapuava, Capitão Leandro Warde Fonseca, em entrevista à Extra FM de Chopinzinho. Segundo ele, que, for flagrado desrespeitando as regras ambientais vai ser detido e autuado. O oficial lembra que a pesca, principalmente de espécies nativas, continuará sendo fiscalizada pelas equipes da Força Verde em toda região. “Mesmo com o fim do período de defeso não se deve usar materiais predatórios e também devem ser respeitados os pesos e as medidas dos peixes capturados”, alertou. Capitão Leandro também destacou que a fiscalização se estende a prática da caça e do desmatamento, crimes ambientais bastante comuns em nossa região. “Temos muitos casos, inclusive nós estamos realizando operações, prendendo pessoas, e a grande questão é que a caça é um crime que gera um transtorno muito maior para o infrator né”, destacou. Para denunciar crimes ambientais, a pessoa pode discar 181 gratuitamente ou acessar o site https://www.sigo.pr.gov.br/cidadao colocando todos dos detalhes para facilitar a localização por parte das equipes da fiscalização. Na mesma entrevista, Capitão Leandro fez questão de lembrar aos produtores rurais que a construção de tanques de pesca (açudes) também requer alguns cuidados para não se tornar um crime ambiental. Incialmente é preciso entrar em contato com o Instituto Água e Terra (IAT) no respectivo município para solicitar a autorização. Com a documentação em dia, o produtor ficará isento de qualquer penalidade caso venha ser denunciando e receba a fiscalização da Polícia Ambiental. O oficial lembra que, além do dono da propriedade, os executores do serviço também podem ter complicações ao realizar serviços em propriedades não autorizadas.
FONTE:"RBJ"


Publicada em 21/11/2024